Quem sou eu ???

Seja bem-vindo ao Blog ComunicAção!!! Sou graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Braz Cubas (S.P). Conquistei a Menção Honrosa na 4° Edição do Prêmio CBN de Jornalismo Universitário (2012) http://cbn.globoradio.globo.com/premio-cbn-2012/VENCEDORES.htm. Trabalhei na Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos (S.P), fui repórter do jornal Cenário Notícias de Ferraz e produtora na Rádio Metropolitana AM 1070 de Mogi das Cruzes (S.P.). Também atuei como estagiária nas agências NA Comunicação e Marketing e SPIN Comunicação. As reportagens, matérias, crônicas e artigos postados foram desenvolvidos na faculdade sob a orientação dos professores. E os textos sobre política foram redigidos na Secretaria de Comunicação de Ferraz. Também estão disponibilizados nos sites: www.ferrazdevasconcelos.sp.gov.br, www.mogiano.com e www.jornaldomunicipio.com.br

domingo, 3 de junho de 2012

Bullying: alvo de ofensa
Por: Aline Pagliarini
Escola torna ambiente de práticas ofensivas mascaradas como brincadeiras
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Quem nunca foi caçoado ou caçoou alguém na escola? Risadinhas, fofocas, empurrões, ganhar apelidos por ser gordo, magro, usar óculos ou aparelho nos dentes? A maioria das pessoas já testemunhou ou foi vítima dessas chamadas “brincadeirinhas”. 
Estudantes de todas as idades sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de brincadeira. Este tipo de comportamento recebe o nome de bullying e pode acarretar sérias consequências no desenvolvimento psíquico dos alunos, provocando desde a baixa autoestima até em casos maios extremos, o suicídio.
O bullying é um termo em inglês utilizado para designar agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva geralmente por grupo alunos contra um colega da escola. São provocações, ameaças e até humilhações racistas ou preconceito homossexual, feitos à vítima por ela não ter os padrões e as características físicas impostas pela sociedade.
No princípio pode parecer uma simples “brincadeira inofensiva”, mas que de maneira contínua essas práticas separatistas e difamatórias afetam o estado emocional da vítima acarretando isolamento, queda no rendimento escolar ou algum tipo de trauma que influencie nos traços da personalidade.
De acordo com especialistas, além de o bullying acontecer nas escolas também pode ocorrer em outros contextos sociais, como em universidades, locais de trabalho, famílias e vizinhanças.
Opinião de especialista
Segundo a psicóloga clínica, Ivanice Schneider Utsumi, o bullying já vem ocorrendo há muito tempo, só que não recebia este termo e às vezes os pais não conseguem identificar se o filho está sofrendo algum tipo de humilhação, acham que isso pode acontecer com outras crianças e não com o próprio filho. “A criança que sofre de bullying fica mais introvertida, quieta, tímida e com medo de ir para escola, começa a inventar desculpas, como dor de cabeça, dor de barriga, para não ir à escola”, afirmou.
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Para a psicóloga, quando os pais percebem que o comportamento do filho está mudando, tem que ir à unidade escolar, conversar com os professores e saber o que está acontecendo. Porém, os pais trabalham muito e jogam a responsabilidade de educação sobre a instituição de ensino e a escola, por sua vez, não se acha a única responsável por educar e devolve a obrigação para os pais. Ela salienta que “quanto mais a parceria da escola e dos pais estiverem juntas, melhor é a convivência da criança nos dois ambientes”.
A especialista comenta que a rede pública de ensino está deficiente de profissionais de psicologia, e que quando ministrou uma palestra sobre bullying em uma escola de Mogi das Cruzes, estudantes disseram que sofrem desta prática. “Geralmente, é aquela criança gordinha, magrinha ou que usa óculos”, ressaltou. A psicóloga ainda acrescenta que durante a palestra um aluno de 7 anos disse: ­­­­ ­­–– ‘Tia, agora não é mais quatro olhos que se chama, agora é 3D, quem usa óculos a gente chama de 3D’. “Os apelidos estão evoluindo, e a criança sofre mesmo jeito”, concluiu.
Dentro do processo educacional, Ivanice declara que o trabalho dos pais e da escola deve ser em conjunto. Ensinar que a agressão verbal ou física não leva a nada, parar de alimentar na criança que é violenta, atos de violência. Em contrapartida, instigar crescer e melhorar a autoestima da criança que é ofendida. 
Cyberbullying
Recentemente as mídias digitais deram uma nova cara ao problema. As difamações e calúnias transpuseram as barreiras das escolas e chegaram ao meio virtual batizados como cyberbullying. São e-mails ameaçadores, comentários depreciativos em sites de relacionamento e mensagens com fotos e textos constrangedores.
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O espaço virtual é ilimitado, o poder de agressões se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. De acordo com a especialista, o cyberbullying está na moda, as crianças estão mais informatizada e começam a praticar o bullying dentro da internet. “Falam mal dos professores, criam sites e comunidades referente ao aluno que foge dos padrões físicos”, afirmou.
Ivanice salienta que os pais têm que saber o que os filhos estão fazendo no ambiente digital e observar sinais de mudança de comportamento, “como é a rede social que ele participa, com quem ele fala”, ressaltou. “Crianças que cometem bullying crescem adultos sem limites, que pode levar para o lado do crime”, alerta a psicóloga.

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